A era da Indústria 4.0 com o 5G chegou e com ela se abriu uma nova gama de possibilidades para fábricas, armazéns, fazendas, minas, portos e muito mais, pois permite melhor conectividade para a transformação digital. Um relatório recente da ABI Research, encomendado pela Ericsson, descreve um aumento potencial da margem bruta de 5% a 13% em cinco anos para fábricas e depósitos que mudam para redes celulares dedicadas (também chamadas de privadas ou não públicas). Portanto, as indústrias precisam se perguntar se podem realmente se dar ao luxo de permanecer à margem da digitalização e observar o avanço da concorrência, ou se vão sair na frente com acesso antecipado a uma rede 5G dedicada.
A necessidade de redes 5G dedicadas
Embora a Ethernet industrial seja a espinha dorsal da maioria das fábricas e depósitos, a conectividade sem fio está ganhando força à medida que as redes celulares dedicadas oferecem níveis mais altos de mobilidade, confiabilidade e conectividade determinística. Indústria 4.0 e 5G permitirão aplicações como monitoramento baseado em condição, rastreamento de ativos e robôs móveis.
As redes celulares dedicadas são adequadas para atender a uma variedade de desafios da Indústria 4.0, incluindo cobertura confiável, conectividade previsível e mobilidade para casos de uso de Internet das Coisas industriais (IIoT). Redes celulares dedicadas suportam requisitos de dados altos e baixos, dando aos usuários total controle e segurança de seus dados.
Atualmente, o uso de redes 4G LTE dedicadas em fábricas e depósitos suporta a implantação e conexão de um número crescente de dispositivos e aplicações com diferentes requisitos de largura de banda. A 4G LTE dedicada é um primeiro passo inteligente em direção ao 5G, permitindo que as empresas acumulem experiência no gerenciamento de redes celulares.
Existem enormes vantagens para as empresas que implantam a tecnologia 5G por meio de uma rede celular dedicada para otimizar seus locais industriais. Apenas nas fábricas inteligentes, a ABI Research estima que mais de 4,3 bilhões de módulos sem fio serão implantados para permitir mais de $1 trilhão de dólares em valor de produção até 2030.
5G autônomo (SA) versus 5G não autônomo (NSA)
Existem duas arquiteturas para 5G: standalone(SA) e non-standalone (NSA).
Atualmente, a maioria das implantações 5G comerciais em redes públicas são baseadas na tecnologia 5G NSA, que usa o acesso de rádio LTE existente para sinalização entre dispositivos e a rede, e redes Evolved Packet Core (EPC) que são aprimoradas para suportar 5G NSA. Esta abordagem permite que a nova tecnologia de rádio 5G seja introduzida rapidamente, maximizando a reutilização das redes 4G existentes.
No entanto, essa dependência de 4G também é um obstáculo para desbloquear todo o potencial do 5G. Uma empresa que deseja uma rede 5G dedicada para habilitar melhor uma fábrica inteligente, armazém ou outra instalação industrial, não quer que a rede 5G seja dependente de uma rede 4G existente. 5G SA é a arquitetura de destino final para 5G. Ela simplifica a arquitetura da rede de rádio e permite novos recursos introduzidos com o Core 5G.
Ficando à frente da concorrência com 5G standalone
Os setores que dão um salto na implantação de redes dedicadas baseadas na tecnologia 5G standalone também ficarão à frente de seus concorrentes com a vantagem de serem pioneiros.
Para permitir uma transição suave para 5G para as indústrias, a Ericsson está preparada para apoiar as indústrias com 5G SA em rede dedicada.
Ericsson e Indústria 4.0